MALES PEQUENINOS

06/06/2013 11:32

 

 

Guardemos cuidado para com a importância dos males aparentemente pequeninos.

Não é o aguaceiro que arrasa a árvore benemérita. É a praga quase imperceptível que se lhe oculta no cerne.

Não é a selvageria da mata que dificulta mais intensamente o avanço do  pioneiro. É a pedra no calçado ou o calo no pé.

Não é a cerração que desorienta o viajor, antes as veredas que se bifurcam. É a falta da bússola.

Não é a mordedura do réptil que extermina a existência de um homem. É a diminuta dse de veneno que ele segrega.

Assim, na vida comum.

Na maioria das circunstâncias não são as grandes provações que aniquilam a

criatura e sim os males supostamente pequeninos, dos quais, muita vez, ela

própria escarnece, a se expressarem por ódio, angústia, medo e cólera, que

se lhe instalam, sorrateiramente, por dentro do coração.