Empurrando com a barriga

28/08/2014 10:50

Adiar a vida para o amanhã. Sim, tem pessoas que não vivem, adiam o ato de viver sempre para o dia seguinte. Empurram com a barriga os acontecimentos, os fatos e principalmente, os problemas. É como se eles não existissem. Se eu finjo que não vejo, ele não está ali. Simples assim! Não é simples assim! É complicado porque as ilusões tomam conta de tudo fazendo com que as verdades não passem de metáforas. A realidade não pode ser ignorada por mais dolorida que possa parecer. É preciso ter coragem para olhar o destino de frente e fazer as coisas acontecerem da melhor forma possível. Fingir que um problema não existe não irá resolvê-lo. Pior, ele fica ali se alimentando da sua inércia e covardia, virando um monstro terrível. Lembre-se que não dá para controlar uma bola de neve gigante. Por onde ela passa, destrói. Esteja um passo a frente e mantenha o controle da sua vida. Fique sempre na liderança dos acontecimentos. Um líder que transforma sonhos em projetos reais e não fica empurrando com a barriga as realizações. O que você espera da vida? O que você espera de você? Não espere. Apenas faça acontecer. Viva sem medo, projetando suas aspirações para o plano real e seguindo o curso natural das coisas de forma simples, porém consistentes. O mais triste de tudo é constatar que cada vez mais o número de pessoas que deixam a vida passar em branco aumenta vertinosamente. Elas simplesmente não se importam em viver e depois ficam reclamando que não tem sorte e culpam Deus ou sei lá quem pelos próprios fracassos. Se acham injustiçadas pelo destino, pela família, pelos amigos e lamentam os desfortúnios com ares de vítima, como se não tivesse contribuído para as situações caóticas. Eu lamento muito ver pessoas com visões tão limitadas de si mesmo. E digo mais! A maioria delas possui um potencial incrível para prospectar e expandir de forma meteórica tudo que tocar. Elas somente não se esforçam para isso. São acomodadas, preguiçosas e não possuem ambição de evolução. Esperam que as coisas caiam no colo por puro milagre divino. Isso é de partir o coração: ver de perto a falência da crença no eu, o assassinato a sangue frio do talento e presenciar a total falta de consciência no poder de ação. Conclusão: não dá para empurrar com a barriga o próprio corpo inerte.

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